O livro começa contando sobre a morte do seu pai e os passeios que dava no cemitério. O amor que viveu, ou não viveu, não sabe muito bem. E termina contando um nascimento, o do seu filho, que também não está certo de ter acontecido. Há vários espaços que se percorrem, uma casa, um quarto, um banco de jardim, um estábulo, outra casa, outro quarto. Uma voz, sem nome, fala e consegue contar uma história, a sua. É relatado como as coisas realmente se passaram entre ele e Lulu, ou será Anne?Fica nítido que ele explora esse amor de uma maneira diferente, quando está sem Lulu se sente totalmente dependente dela e pensa nela o tempo todo, quando está ao lado dela age como se aquele amor não fosse tão grande ou que ele não fosse tão dependente daquele amor que ele sentia. Utiliza a ambigüidade de seu sentimento por ela sem ter necessariamente a intenção de estar perto.Vive de um lado pro outro procurando o que não se sabe bem o que é. Talvez um lar. A sua vida é negra, vazia, sem sentido. O amor é algo que o magoa, mas ao mesmo tempo, fascina.A história é sempre a mesma. Desde o princípio do verbo que tem sido assim. A ironia da vida. As adversidades do amor. A inadiável morte. Nunca houve outros assuntos. Nunca haverá outra história. Seja deste ou de outro homem. Os adereços mudam, mas o assunto não. Sempre.A vida. O amor. A morte. O medo. O riso. O desespero.
A perversidade. A repetição.
Mais ou menos uma história de amor. Podia ser outra, diferente, mas parecida.
"Sempre tive a sensação de que em mim havia um ser assassinado. Assassinado antes de nascer. Eu tinha de reencontrar esse ser assassinado, voltar a dar-lhe vida".
Mais ou menos uma história de amor. Podia ser outra, diferente, mas parecida.
"Sempre tive a sensação de que em mim havia um ser assassinado. Assassinado antes de nascer. Eu tinha de reencontrar esse ser assassinado, voltar a dar-lhe vida".
Danielle Maia Carmo
Karina Conte Resende
Laura Aparecida da Silva
Pâmela Perpetuo Parra
Silvana Santana dos Santos
Karina Conte Resende
Laura Aparecida da Silva
Pâmela Perpetuo Parra
Silvana Santana dos Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada
um abraço,
jo