terça-feira, 7 de julho de 2009

ESTANTE DE LEITURAS NAS FÉRIAS

ARTE: Eu estava procurando novidades na banca de revista dentro da Livraria Cultura do conjunto Nacional e tive uma grata surpresa: SANTA - A revista é preciosa. Vale a pena.

http://www.santaartmagazine.com/index.html




REVISTA DE CONTEÚDO DE MODA

MODA
Histórias da moda de Didier Grumbach
Tradução: Dorothée de Bruchard, Joana Canêdo e Flávia Varella

Referência fundamental para estudantes e profissionais, Histórias da moda, de Didier Grumbach (1937), lançado em 1993, na França, foi atualizado pelo autor especialmente para a edição brasileira. Através de depoimentos de participantes da trajetória da moda nos últimos 65 anos, o livro relata o surgimento e a evolução da indústria no século XX, das origens na costura ao seu crescimento e importância no contexto econômico. Didier Grumbach, presidente da Federação Francesa da Costura e da Câmara Sindical da Alta-costura da França desde 1998, acompanhou de perto as transformações do segmento, desenvolvendo inúmeros eventos internacionais ligados à difusão da moda.
A obra mostra como os principais estilistas e criadores enfrentam os novos recursos da profissão, a gestão das marcas, a internacionalização, a globalização e a relação com o mercado financeiro e o marketing. Ao captar suas evoluções sociais e estéticas, Grumbach analisa a moda como um reflexo das mudanças da sociedade e expressão da individualidade em relação às transformações políticas. Em edição luxuosa, com mais de 400 páginas e ricamente ilustrada, o livro inclui ainda cronologia e bibliografia sobre o assunto.http://www.cosacnaify.com.br/

LITERATURA

Reunindo pela primeira vez os contos completos de Virginia Woolf, o que inclui o inédito no Brasil "Um diálogo no monte Pentélico", e com uma nova tradução, pelo poeta Leonardo Fróes, este volume se destaca por trazer à tona a rica tessitura literária de uma das maiores autoras inglesas do século XX (1882-1941).
Sendo escritora modernista por excelência, Virginia reinventa a narrativa de forma a quase sempre fugir da descrição de uma ação linear. As falas, os pensamentos e as ações de seus personagens são reembaralhados, e distribuídos de forma original, muitas vezes imbricados às reflexões da narradora. Como no conto "Kew Gardens", por exemplo, no qual não há sequer uma ação propriamente dita, todo ele se passando durante uma caminhada pelos jardins públicos, preenchida por reflexões e por um olhar desviante desprezados pela narrativa tradicional, como o simples andar de um caramujo pelo chão.

SOCIOLOGIA

Existem três tipos de analistas do pós-moderno: os neomarxistas, que denunciam uma degeneração da boa e utópica modernidade, jamais realizada, mas sempre adorada e esperada; os ex-marxistas, em busca de uma nova utopia ou simplesmente de uma teoria de substituição; e aqueles que, a exemplo de Michel Maffesoli, descrevem, como um bom cronista sem preconceitos nem ressentimento, o estado de espírito de uma época, sem resvalar para o dever-ser ou para o moralismo politicamente correto sempre impiedoso com o presente e estranhamente ingênuo em relação a um futuro radioso e longínquo.

ANTROPOLOGIA

Gilles Lipovetsky fala claro e simples, sem necessidade de intérpretes, na contramão de todos os grandes discursos ressentidos e pouco sustentados contra as democracias liberais e seus instrumentos, entre os quais a mídia. Sem desconsiderar ou mascarar os terríveis problemas da nossa época, enfatiza os progressos sociais, valoriza a liberdade de expressão, demonstra o quanto a democracia liberal é responsável por esta era, ao mesmo tempo, de transparência, de crítica, de mais autonomia e de mais ceticismo. Para ele, crer menos é ser mais independente, mesmo à custa de uma certa angústia e da perda de muitas certezas. Sem embaraços, refuta passo a passo os discursos que fazem das empresas ferramentas únicas de dominação social e da mídia mecanismos todo-poderosos de condicionamento das massas. Lipovetsky mostra que se pode ser crítico sem ser apocalíptico e utópico sem ser nostálgico. Ao descrever a ascensão do novo individualismo, revela as contradições de um mundo que gera, num mesmo movimento, esvaziamento das formas tradicionais de solidariedade e de vínculo social e fortalecimento de novas modalidades de participação, de interação e de realização pessoais.http://www.editorasulina.com.br/



Gilles Lipovetsky é um desbravador da hipermodernidade. Jean Serroy sabe tudo de cinema. Juntaram-se a fome e a vontade de olhar filmes para explicar o funcionamento da “Tela global”, que é, ao mesmo tempo, o título deste livro e um conceito para explicar esta época de tantas telas (computador, televisão, celular, cinema) e de tantas imagens errantes e efêmeras. Tela global num tempo de hiperespetacularização do cotidiano e de ultrapassagem de todos os limites da intimidade num Big Brother sem fronteiras. A clareza é a marca fundamental desta obra escrita a quatro mãos para ser um guia de interpretação de uma teia social habitada pela maioria e, com frequência, estranha aos intelectuais. Ninguém escapa ao poder e ao fascínio das telas. A tela grande do cinema, apesar de todos os prognósticos pessimistas, continua a atrair espectadores com sua luminosidade mágica. O século XX e o começo deste século XXI desfilam em imagens inesquecíveis. O resultado é uma sessão completa de ideias novas e refrescantes.
http://www.editorasulina.com.br/

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