terça-feira, 21 de setembro de 2010

Alexander McQueen

A vida e o legado do "enfant terrible", Alexander McQueen, foi celebrada ontem numa cerimônia solene na catedral St. Paul's, em Londres, sete meses após o suicídio que chocou o mundo da moda.

A cerimônia interrompeu a London Fashion Week para que os principais designers, modelos e editores pudessem participar da homenagem a McQueen, que tinha 40 anos quando morreu, em fevereiro.
Ele tinha um histórico de depressão e estava devastado pela perda recente de sua mãe. Seu suicídio privou a moda britânica de sua maior e mais controversa estrela.

A cerimônia contou com a participação de muitas modelos e atrizes que amavam o trabalho de McQueen, dentre elas Naomi Campbell, Kate Moss, Sarah Jessica Parker, Jade Parfitt, além da designer Stella McCartney.

Anna Wintour, editora-chefe da Vogue norte-americana, foi a primeira das admiradoras de McQueen a falar, elogiando seu "legado excepcional e inspiração brilhante". Segundo ela, McQueen nunca estava satisfeito com seu trabalho e sempre prometia fazer melhor, mesmo quando abria novos caminhos. Wintour lembrou o lado negro do estilista como sua "língua ferina" e o desconforto que ele sentia com as minúcias do mundo fashion.

"Nós sempre perdoamos Alexander", disse ela após descrever como McQueen não compareceu à sua primeira fotografia para a Vogue e depois disse aos editores que não se importava com a revista, uma das publicações de moda mais influentes da indústria.

A cantora e atriz islandesa Bjork, usando uma roupa de McQueen com asas, cantou "Gloomy Sunday", música que trata da morte e que ficou famosa na voz da cantora Billie Holiday. O designer de joias Shaun Leane falou sobre sua longa e intensa amizade com McQueen e o chapeleiro Philip Treacy leu uma das orações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada

um abraço,
jo