quarta-feira, 10 de março de 2010

O URBAN FEST, é um evento totalmente dedicado a Cultura Urbana e está formatado em três ações interligadas

As manifestações dos movimentos urbanos - seja na dança, na música, na moda, na prática de esportes e principalmente nas artes – em específico a Arte Graffiti - estão na ordem do dia. A rua virou palco de artistas anônimos que começaram a se expressar voluntariamente - é a Cultura Urbana em todas as suas formas. Foco da atenção mundial, a Cultura Urbana do Sec. XXI influencia o comportamento do planeta Terra. Para celebrar a Arte e os movimentos que trazem cor, movimento, harmonia, informação e estilo de vida, a AM3 Feiras criou o URBAN FEST, Feira de cultura, atividades e moda urbana, que apresentará o K.O.B. “KING OF BRASIL” 1ª Batalha Nacional de Graffiti.
É a oportunidade de ver e sentir o que acontece no ambiente dos grandes centros urbanos.
O Grafitti “Spray Can Art” (nome dado a toda arte mais elaborada e produzida com spray) iniciou em Nova York, onde garotos que viviam em bairros pobres, pintavam seus nomes, e personagens como os de Vaungh Bodê (cartunista muito popular da época) que retratava em seus personagens um mundo mistico e fantástico, e tinha como foco principal o protesto contra a guerra.

Hoje, quase 40 anos depois, o Graffiti vem se destacando como a mais ativa e emergente forma de expressão contemporânea.

Milhares de jovens no mundo inteiro vêm por meio dessa fascinante manifestação artística colorindo, protestando, reivindicando e mostrando diversos universos de forma lúdica e adaptável.
Atualmente, o Graffiti Nacional, é uma das principais referências da arte contemporânea mundial, e a responsabilidade do Brasil, torna-se ainda maior pelo fato de ser considerado o país com a maior concentração de produção de Graffiti do mundo, em específico na cidade de São Paulo.
A alta qualidade estética e criativa dos nossos artistas contribui para este posicionamento. Hoje o Graffiti se tornou a arte mais ativa e emergente e se encontra entre praticamente todos os segmentos publicitários. Por possuir várias formas de transmissão de mensagem, domínio sobre diversas técnicas e manter um diálogo permanente com as ruas e seus ocupantes, o Graffiti foi reconhecido e ganhou espaço na sociedade, em eventos, publicações e na mídia.

A cultura Hip Hop se alastrou junto com as gangues Nova-iorquinas, que ja por volta da década de 70, respondia a opressão social com violência brutal. Além das depredações dos prédios do bairro, era comum o confronto armado. Por tradição norte-americana os grupos étnicos não se misturavam, daí tinha gangues de hispânicos e gangue de negros.

Cada um tinha o seu código de grupo, o chamado Tag (assinatura dos grafiteiros), que demarcavam o território. Preocupado com tudo isso, África Bambaata resolveu marcar alguns confrontos, onde as gangues poderiam resolver suas diferenças. Esses confrontos aconteciam em festas e bailes, onde a dança era a principal arma.  Surgiu então a batalha, conhecida até hoje como "racha".
POR QUE UMA BATALHA EM CREWS?
A arte de se expressar por meio de pinturas em paredes, nos remonta a realidade pré-histórica, onde grupos representavam em paredes de cavernas seu cotidiano de caças e migrações. Este fenômeno artístico se tornou uma tradição que permanece até os dias atuais, porém com motivos bem diferentes daqueles outrora pintado nas paredes das cavernas. A Batalha em crews se torna muito mais completa, uma vez que em uma crew há artistas variados, que mesclam estilos, técnicas, além das diversas vertentes do Graffiti como personagens e letras. Um complementa o trabalho do outro.

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