sábado, 7 de maio de 2011

Museu Afro Brasil apresenta exposição HEREROS ANGOLA de Sergio Guerra

De 12 de maio a 24 de julho mostra fotográfica destaca o modo de vida e as tradições do mítico povo africano
Abertura: 12 de maio
Hora: 19h30
Local: Museu Afro Brasil – Parque Ibirapuera

Grátis



Pouquíssimas pessoas conhecem tão bem Angola quanto o fotógrafo pernambucano Sérgio Guerra. Responsável pela comunicação do governo angolano, há quase 15 anos ele vive na ponte-aérea Salvador-Luanda. Daí nasceu uma relação de amor profundo com o país africano, dando origem a um dos mais completos registros fotográficos das 18 províncias angolanas e de suas populações, o que resultou em cinco livros. O mais recente, Hereros, é aquele no qual Guerra aprofunda seu olhar sobre a cultura daquele país e a matéria prima para a grande e inédita exposição ‘Hereros Angola’, com cerca de 100 fotos selecionadas pelo artista plástico e curador Emanoel Araujo, que abre em 12 de maio, no Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo (Parque do Ibirapuera, Portão 10, telefone: 11.3320.8900 –www.museuafrobrasil.org.br). A mostra se insere na programação do Museu Afro Brasil comemorativa do Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, declarado pela Assembléia Geral das Nações Unidas.
Após ter sido realizada em Luanda e Lisboa, em 2009, com ampla repercussão, a mostra Hereros Angola ganha novos contornos e dimensão maior para exibição em São Paulo. Sérgio Guerra realizou mais viagens ao deserto do Namibe, produziu novas fotos, fruto do estreitamento das relações com os Hereros. Além das fotografias, em diversos formatos, algumas plotadas em grandes formatos, a mostra inclui uma cenografia que reúne vestimentas, adereços e objetos de uso tradicional e ritualístico da etnia. Hereros – Angola traz ainda vídeos de depoimentos colhidos entre os sobas (líderes), mulheres e jovens sobre a sua cultura e a forma como encaram a vida. Parte integrante da mostra são cantos ritualísticos captados entre estes povos. Orepertório de imagens, depoimentos e sons reunidos levarão o expectador ao universo destes pastores de hábitos seminômades, que são exemplo da perpetuidade e resistência de uma economia e cultura ancestrais ameaçadas pelo acelerado processo de modernização e ocidentalização dos países africanos. A realização da mostra em São Paulo, no Museu Afro Brasil, ao tempo em que homenageia Angola de forma peculiar, fecha a triangulação entre África, Portugal e Brasil, bases da formação cultural do povo brasileiro.
A exposição é viabilizada graças ao patrocínio exclusivo da UNITEL, empresa de telefonia móvel angolana que está a ligar a cultura de Angola ao mundo.

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