quarta-feira, 23 de novembro de 2011

COLEÇÕES E MUSEUS DE ARTE



Com a c
oordenação Maria de Fátima Morethy Couto e Mauricius Martins Farina, ocorrera no dia 05 de dezembro na Unicamp o evento " Coleções e Museu de Arte", o qual trás uma programação repleta de palestra e mesas redondas, abordando temas desde pesquisa de arte a diversidade.As inscrições são pelo site: www.iar.unicamp.br/museudeartesvisuais e o endereço e o telefone do instituto são esses: Universidade Estadual de Campinas - Instituto de Artes - Rua Elis Regina, 50 - Cidade Universitária Zeferino Vaz - Barão Geraldo - Campinas - SP - (55) 19 3521-7194 ou 3521-6583.

Segue abaixo a programação do evento. Não Percam!

PROGRAMAÇÃO - 05/12/2011 
 Local: Auditório do IEL - UNICAMP 
     
 9h00 Abertura 
     
 9h30 Palestra
Museu, por dentro e por fora
Profa. Dra. Maria Alice Milliet - Crítica e Historiadora da Arte, Curadora em Artes Visuais, doutora em História da Arte (USP).

Propósito: explorar temas relativos à política de acervo, o que compreende tanto o domínio tradicionalmente atribuído ao departamento de museologia - formação, guarda, conservação e gerenciamento do acervo - quanto ao campo cada vez mais mutante do relacionamento com o público - exposições permanentes, divulgação de conteúdos por via impressa ou virtual, cursos, palestras, workshops.
A ideia é propor que o museu cresça em sintonia com seu tempo, beneficiando-se de estar num ambiente universitário, e adote conceitos, equipamentos e práticas avançados e flexíveis.
 
     
 10h30 Mesa-redonda 1: Coleções e experiências
Mediador: Prof. Dr. Mauricius Martins Farina (UNICAMP)

A diversidade e a potência da arte autodidata brasileira a partir de seus maiores mestresOrlando Lemos - Colecionador de arte, diretor da Belizário Galeria de Arte em Belo Horizonte (MG).

Um depoimento sobre a experiência de um colecionador de arte aberto para a relação entre o popular e o contemporâneo, analisando a expressão da “arte dos mestres” e os fundamentos de uma memória construída no interior da cultura brasileira.
Considerando a experiência estética que algumas obras da arte popular atingem, sua separação da arte erudita é tênue, apesar da ingenuidade e da falta de uma educação formal do artista popular. Uma questão que deve ser vista de forma cuidadosa quando se trata de perceber uma narrativa cultural que nos pertence e nos distingue.


O popular no museu. tensões e contradições
Prof. Dr. Emerson Dionísio de Oliveira (UnB)

A convivência entre a arte considerada de matriz popular e a arte contemporânea é um ponto evidente de tensão dentro das coleções de arte marcadas pela heterogeneidade. As condições históricas dessa tensão em três acervos públicos de arte no Centro-Oeste mostram-nos diferentes políticas de conservação e comunicação e apresentam-nos propostas distintas que ora segregam a arte considerada popular ora emancipam-na como arte atualizada. Tais coleções mostram-se espaços privilegiados para que possamos perceber o manejo do conceito de “popular” e suas significações aplicadas às artes visuais, bem como os modelos de assimilação e desaquisição operados pelas instituições gestoras de tais coleções.
 
     
 14h00 Palestra
"A força do primitivo": África, arte e museu
 
Prof. Dr. Roberto Conduru (UERJ)

Observando enquadramentos de objetos, ideias e práticas sociais africanas em museus de arte, história e cultura, pretende-se discutir como as imagens de potência e primitivismo são associadas entre si e com diferentes campos socioculturais: estética, arte, magia, religião.
 
     
 15h30 Mesa-redonda 2: Diversidade e especificidade nos acervos museológicos
Mediadora: Profa. Dra. Maria de Fátima Morethy Couto (UNICAMP)

Histórias do Brasil no Museu Mariano Procópio: especificidades de uma coleção

Profa. Dra. Maraliz Christo (UFJF)

Criado em 1921, por Alfredo Ferreira Lage (1865 -1944), a partir de sua própria coleção particular, o Museu Mariano Procópio abriga rico acervo composto de mais de 45.000 peças, muitas relativas ao Império. Chama a atenção, entretanto, surpreendentes representações pictóricas sobre o período colonial brasileiro, particularmente a conjuração mineira e os bandeirantes.


Colecionismo e instituição: o caso de Raymundo de Castro Maya

Profa. Dra. Vera Beatriz Cordeiro Siqueira (UERJ)

A idéia dessa comunicação é discutir a Coleção de Raymundo de Castro Maya na confluência da privacidade do juízo do colecionador e nas suas formas peculiares de institucionalização, através da criação da Fundação Cultural Castro Maya (atualmente, Museus Castro Maya).


As Coleções Matarazzo e o Museu de Arte Moderna de São Paulo

Profa. Dra. Ana Magalhães (MAC/USP)

As coleções Francisco Matarazzo Sobrinho e Francisco Matarazzo Sobrinho e Yolanda Penteado foram as que inauguraram o Museu de Arte Contemporânea na Universidade de São Paulo, em 1963, logo depois da dissolução do antigo Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) e a transferência de seus acervos para a Universidade. Essa comunicação apresenta os resultados da pesquisa, ainda em andamento, em torno do núcleo inicial dessas coleções, e em que medida poderíamos falar de colecionismo em relação ao casal Matarazzo.


"Uma coleção paulista de arte europeia no MARE - Museu de Arte para a Pesquisa e Educação 

Prof. Dr. Luiz Marques (UNICAMP)

Entre os objetivos do Museu de Arte para a Pesquisa e Educação (www.mare.art) conta-se dar a devida ênfase ao patrimônio artístico conservado em coleções públicas e privadas brasileiras, esta últimas nem sempre facilmente acessíveis ao público. Tal é o caso das obras de excepcional qualidade artística, francesas, italianas e espanholas dos séculos XVI a XIX, que compõem uma coleção privada paulista, ainda fechada ao público, mas que pode desde já ser exibida virtualmente no MARE. 

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