O Instituto Tomie Ohtake recebe, de
21 de fevereiro a 10 de março, a Exposição Lady Dior As Seen By.
A abertura aconteceu um dia
depois de o presidente da Maison, Sidney Toledano, inaugurar a mais nova loja
da marca, no shopping Cidade Jardim, também em São Paulo.
A exposição itinerante, que já
passou por Tóquio, Pequim e Milão, apresenta, entre fotografias e esculturas,
mais de 80 obras de renomados artistas, como David Lynch, Patrick Demarchelier,
Bruce Weber, Olympia Scarry, Maarten Baas, entre outros.
São fotógrafos, artistas plásticos
e diretores de cinema que, de maneira criativa (e as vezes inusitada), reinterpretam
a bolsa, ícone Dior.
Em sua passagem por São Paulo, o
acervo da mostra ganha seis novas obras. Três delas, de artistas plásticos
brasileiros: Brigida Baltar, Tunga e Laerte Ramos.
O frisson ao redor do refinado acessório teve origem em 1995 quando Lady
Diana, princesa de Gales, convidada para a inauguração de uma exposição de
Cézanne no Grand Palais em Paris, foi presenteada pela Primeira-Dama da França,
Bernadette Chirac, com a primeira bolsa Lady Dior, que recebeu este nome
justamente em homenagem à Princesa, mundialmente conhecida como Lady Di.
Assim que entramos avistamos um
pingente (assim como o da bolsa), em formato gigante, onde é apresentado um
vídeo contando a história de Christian Dior e sua marca: desde o surgimento em
1947 (e do contexto histórico em que se deu a criação da Maison) até os ícones
Dior da atualidade, como Natalie Portman, Charlize Theron e Kate Moss.
Além das mais de 80 obras, a mostra conta com
espaços interativos.
No primeiro deles o visitante pode
entender e acompanhar todas as fases da confecção artesanal da bolsa, desde a
escolha do couro ao acabamento e colocação das alças e pingentes.
Trata-se de uma espécie de mesa onde
estão representadas as ferramentas utilizadas na produção. Ao apertar cada uma
delas na tela touch screen, um vídeo
é apresentado, ilustrando brevemente cada fase.
Já na entrada do segundo espaço encontramos
um painel com televisões que apresentam imagens de filmes, artistas, famosos e
personalidades, fãs do acessório. Ao redor dessas telas, encontram-se diversos nichos
iluminados, cada um deles com uma mini versão da bolsa, o que cria um visual
incrível.
Logo em seguida, somos conduzidos
para um ambiente 360 graus, que traz pequenos filmes - documentário sobre a
Lady Dior, estrelados por Marion Cotillard, onde o visitante pode se sentar,
pegar fones de ouvido e assistir às apresentações.
Nesse mesmo espaço pode-se criar,
através de um tablet, uma versão personalizada
da bolsa.
O visitante escolhe cores, texturas
e acessórios e acompanha sua obra tomando forma tanto através do tablet, quanto
em uma tela colocada à sua frente, que apresenta a versão 3D da criação.
A brincadeira se torna ainda mais
divertida quando a bolsa pronta é fotografada de uma maneira onde se tem a
ilusão de que o visitante a está segurando em suas próprias mãos. Por fim, a
foto é enviada ao criador por e mail.
Cada detalhe da Exposição parece
ter sido pensado para introduzir o visitante nessa atmosfera de sedução, sofisticação,
elegância, requinte e tradição contidas na história da bolsa, da marca e do
próprio Christian Dior.
Vale a pena conferir!
Instituto Tomie Ohtake: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 201. Entrada
pela Rua dos Coropés, Pinheiros, São Paulo. Telefone: (11) 2245.1900. De 21/02
a 10/03/2012: terça a domingo das 11 às 20 horas. Entrada Gratuita.
Texto: Martina Marques
Martina Marques
é consultora de imagem e estilo. Aluna da Pós Graduação em Consultoria de Imagem
e Estilo - 2013, da Faculdade Belas Artes - SP, proprietária e fundadora da
Martina Marques Consultoria de Imagem. Formada pela Escola Panamericana de Arte
e Design, no curso de Personal Stylist e, no Instituto Modaimagem, no curso de
Colorimetria Pessoal.
Martina Marques Consultoria de
Imagem
de Christian Dior
Mesa interativa
os documentários
bolsa personalizada
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Obrigada
um abraço,
jo